Nada,
absolutamente nada,
antes ou depois.
No meio,
dor e amor imensos.
Sem pátria nem cátedra,
apenas láudano e pântano.
Vapores translúcidos e sóis multicolores
onde garotos e garotas bonitas
vagam, perdidos.
Um sulco aberto na alma,
um vazio preexistente
e, no mais, pura aleatoriedade.