Não sei se escrevo para me
curar
ou se escrevo para me extinguir.
Se se trata de um vômito,
um jorro frenético,
ou de uma reorganização lenta,
gradual, de algo ainda indefinido.
Experiências, sentimentos,
sensações,
sabores, cheiros e cores,
tudo transposto no papel.
Signos imperfeitos de vivências
subjetivas,
de coisas impalpáveis e,
provavelmente,
ainda não digeridas.