Mortos-vivos caminham pelas
ruas
anestesiados de prazer e tédio.
Sem nenhum horizonte ou
perspectiva,
vagam em contínua agonia.
Acham que não existem mais
valores;
que agora tanto faz ser bom ou
mal.
Pensam que todos os caminhos se
assemelham,
pois, para eles, o fim é sempre
igual.
Tornam-se, assim, escravos da
própria vitimização;
responsabilidade individual, é
claro, está fora de questão.