Rósea flor dos meus sonhos
pueris,
imagem incrustada no meu peito,
oh, doce afã em que me deleito
nestas noites tão ardentes e
febris!
Tu vens insidiosa ao meu leito;
vorazmente me beijas e sorris,
e, como uma adorável meretriz,
subjuga-me sem o menor
respeito.
E, assim, me abandono à tua
vontade,
inconsequentemente, loucamente,
desrespeitando toda e qualquer
moral.
Não sou mais apenas uma metade;
estás diuturnamente em minha
mente,
inebriando-me com um eflúvio
divinal.