Ócio de Verão
No silêncio da tarde,
o sol a pôr-se no horizonte,
eu me deleito no mistério vespertino
e flutuo entre agridoces sensações.
O ar está carregado do perfume
de flores tardias,
e o céu, um alaranjado hipnótico,
é um prelúdio para a dança.
Neste ócio de verão,
eu me perco em devaneios,
e o tempo, um rio moroso,
me leva para sítios esquecidos.
Uma brisa sopra suavemente,
e eu sinto o meu coração estremecer;
o mundo, um lugar distante,
e eu, um sonho que se expande.
Inefavelmente,
não há nada mais que eu precise
além de tua presença,
teu convite.
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