Quero ser mais sincero comigo
mesmo.
Quero começar e terminar muitas
coisas.
Quero pisar na relva molhada e
ter um pouco de paz.
Não quero sondar os pensamentos
alheios.
Não quero viver acorrentado aos
desejos de terceiros.
Quero estar na fronteira última
do mundo,
atravessar o fogo que nos separa,
flutuar no vazio da infinitude.
E, sobretudo, quero um querer que
não esfrie.