Às vezes o silêncio é apenas silêncio,
e a inquietação perscruta
sorrateiramente
os recônditos insalubres da alma.
Lúgubres imagens de outros eus,
espectros desfigurados,
cacos de esperança que não se
sustentam.
Verborragia pura,
um niilismo infantil,
um andar sem chão.
Eu, simplesmente eu,
desconexo, iracundo, obsessivo.
Eu, sem você, desnudo.