Debaixo do sol ofuscante do
meio-dia,
segredos que não posso ver,
verdades que não posso tocar.
Nas retas curvilíneas das
perguntas sem respostas,
fantasmas e sombras,
correntes e grilhões.
Estilhaços por todos os lados;
reflexos de uma existência sem
sentido.
O absurdo vai crescendo aos
poucos,
como um musgo,
tomando conta de tudo.
***
E o caminho está fechado,
obliterado, pra nós.