No altar do Nada,
em meio a corpos e coisas,
contemplo a deterioração
constante de tudo.
Uma piada sobre algo do
cotidiano;
um cão que ladra;
uma mulher que passa.
Dias, semanas, meses, anos...
A imagem que vejo no espelho
não é mais radiante.
Sempre uma única direção,
sempre o mesmo acre sabor.
...
Deleito-me, enquanto posso.