Para
perscrutar o âmago das coisas, introspecção. Para vislumbrar a natureza das
relações humanas, solidão. Para conservar aquilo que a vida tem de bom, muita
persistência e coragem. Não há respostas prontas, não existe caminho fácil.
Suor, lágrimas, perdas, dedicação, superação, alegria, tudo se condensa numa
existência única e particularíssima.
Olhar e
apreender o sentido daquilo que talvez não tenha em si sentido algum; respeitar
a especificidade e a importância de cada pessoa; respirar muitas vezes o ar
irrespirável do caos que nos cerca; seguir em frente mesmo quando a esperança
se torna rarefeita; recriar no nosso imaginário, no nosso espírito, a harmonia
tão desejada; ressignificar e perseverar sempre!
Uma
leve brisa sopra ao pôr do sol. O expediente termina, a noite cai, todos
procuram pelo aconchego de um lar. Durante a madrugada, chove torrencialmente.
E, em certo momento, o silêncio se faz absoluto. De repente, o despertador
toca, a casa começa a criar vida novamente – a jornada continua.