No crepitar das chamas, algo se
anuncia;
o labor recompensado, a
colheita farta,
o alvorecer de um novo e
augusto dia.
Passam-se os meses, ouve-se uma
nova canção;
triste e enfadonha, contínua e
ritmada,
ela ressoa internamente na fria
madrugada.
Laivos de tristeza, nódoas e
mágoas...
Vida e renovação, o silêncio e
o nada.