Penso
que não seja necessário entrar em nenhuma fonte do rejuvenescimento, muito
menos querer aparentar uma idade que não temos; devemos, pois, buscar no
recôndito de nossa alma a essência da vida, reconstituir em nós a chama da
esperança, a alegria sincera e espontânea da criança que há dentro de cada um
de nós, pois com certeza debaixo do pó e dos escombros do coração humano ainda
encontraremos os resquícios de uma esplendorosa civilização.
A poesia pairava sobre as
águas,
e, de repente, do nada se fez
tudo:
a terra, o céu, as estrelas, a
lua e o sol,
e, em especial, o Éden e seus
habitantes,
tudo instantaneamente.
A vida era harmoniosa e
pacífica;
viviam todos no amor recíproco.
Porém, também de repente, do
egoísmo humano
fez-se o ódio que desfez o
encanto,
fazendo orvalhar do céu um
pranto
que inundou o mundo de uma
tristeza tão profunda
e tão penetrante, que fez com
que, por muitos e muitos anos,
não nascesse uma flor sequer.
Naquele tempo, nem mesmo um
vestígio frágil de esperança
foi encontrado sobre a face da
terra.
Somente depois de um longo
inverno tenebroso,
uma tênue luz enfim no céu
brilhou,
prenunciando, na aurora dos
tempos,
a instauração da Civilização do
Amor.
agosto 25, 2010
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Por
você, eu aguardaria até que o último raio de luz do crepúsculo se extinguisse e,
com a noite reinando misteriosamente no céu, alcançaria a lua e as estrelas;
esperaria pelo eclipse total de todos os medos e inseguranças, mergulhando assim
em um mar de doces emoções e sentimentos; deixaria que o amor, a paixão e a alegria
preenchessem as nossas vidas; e desejaria profundamente que tudo isso nunca
terminasse antes do próximo Amanhecer!
agosto 01, 2010
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